terça-feira, 15 de novembro de 2011

"O DESCOBRIMENTO" DA AMÉRICA

Enquanto os portugueses exploravam a costa africana em direção à Índia, Cristóvão Colombo, navegador genovês, a serviço de Castela, chegava a América (1492).
A audaciosa viagem de Colombo através do Atlântico tinha por objetivo atingir a China, pois a rota da seda e o transporte de valiosas mercadorias dali partiam. Quando foi constatado que as terras atingidas por Colombo pertenciam a um continente até então desconhecido, formam considerado um obstáculo.
Os espanhóis continuaram buscando uma passagem que permitisse concluir a viagem ambicionada por Colombo.

A CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA DE PORTUGAL

Portugal havia definido as suas fronteiras atuais em 1249, com a conquista do Algarves. Em 1835, com a ascensão de D. João I, o absolutismo já estava instalado em Portugal, era o único estado centralizado livre de guerras.
Essa situação histórica excepcional contribuiu para o pioneirismo português na expansão ultramarina. 
Portugal iniciou sua navegações pelo contorno da costa africana em 1415 com a conquista de Ceuta, e por ali não parou, continuou suas aventuras até chegar ao lugar tão desejado, as Índias, sonho que só se concretizou em 1498 com Vasco da Gama que chegou a Calicute.


Economia Mercantil e Sociedade aristocrática:
No final do século XIV, o comércio tornou-se importante fonte de renda, não só para a burguesia, mas para a “nobreza mercantil” e para o “estado mercador”. A florescente economia mercantil portuguesa estava se desenvolvendo dentro de uma sociedade aristocrática, sob o comando do rei.
Os nobres gastavam suas rendas em produtos de luxo e o rei consumia o dinheiro na orientação da corte, no sustento de parasitas. Não havia preocupação em reinvestir lucros para expandir os negócios.
Mesmo os comerciantes, dominados pela mentalidade aristocrática, usavam seus lucros para comparar terras e viver como os nobres. Em Portugal, a posse de terras era o elemento mais importante para distinguir socialmente os indivíduos.