O mundo durante muitos século viveu quase isolado, somente a partir do século XV esse isolamento foi interrompido pelas grandes navegações, pelo qual a Europa conquistou e dominou a América. Acredita-se que até o século XV a Europa só conhecia a África e a Ásia, pois até aquela época as navegações ocorriam apenas pelo Mar Mediterrâneo, a não ser pelos relatos de Marco Polo que fala de viagens que fez pelo Oriente como, por exemplo, a China.
Vários fatores construíram para o surgimento das grandes navegações no século XV, a centralização de poder político na Europa através do absolutismo, a invenção dos instrumentos de navegação e o controle das cidades italianas de Genova e Veneza do comércio pelo mediterrâneo dificultando o comércio por via marítima.
Diante dos tributos cobrados pela cidades italianas não restou outra opção para Portugal e depois Espanha, apesar das dificuldades e dos desafios que tinha que vencer, como o medo de enfrentar o desconhecido, a falta de recursos, as embarcações precárias, os espírito aventureiro prevaleceu e aos poucos contornando a costa africana a partir de 1415 tornou-se pioneiro das grandes navegações.
Apesar de pioneiro, não foi Portugal o primeiro a chegar ao continente americano e se Espanha em 1492 com o navegador genovês Cristovão Colombo com sua nau Santa Maria e duas caravelas Pinta e Nina. Portugal só chega a América em 1500 com Pedro Álvares Cabral, após a assinatura do Tratado de Tordesilhas assinado em 1494.
A expansão marítima contribuiu para o enriquecimento da Europa e para a exploração e depredação da riqueza natural americana, que durante toda a colonização serviu aos interesses europeus, sem falar na imensa população nativa local que foi praticamente dizimada pela crueldade dos colonizadores.
